Na tarde desta terça, as profas Maria de Fátima Fontes Piazza e Giane Maria de Souza nos apresentaram a trajetória da constituição do Museu do Folclore organizado pela Comissão Catarinense do Folclore entre os anos de 1949 a 1992. A inexistencia deste foi acompanhada de uma trajetória histórica e acadêmica em torno da museologia, de coleções, do folclore e dos Boletins da Comissão Catarinense do Folclore. Maria de Fátima finaliza sua exposição com a canção do Tamoio de Gonçalves Dias, numa linguagem do romantismo literário: “Não chores, meu filho/ Não chores, que a vida/É luta renhida: Viver é lutar…/ A vida é combate,/ Que os fracos abate,/ Que os fortes, os bravos/ Só pode exaltar”.
Estiveram presentes a professora Aline Carmes Krüger, junto a Mariana Voyt, Miguel Ângelo Demétrio, Jeferson Corbari, Sabrina Martins, Giliard de Souza, Ana Lucia Bergamo, Luciana Bergamo Marques, Ana Carolina Silvério Jonsson, Sabrina Oliveira, Marceli Mengarda, Fernando Cesar Gomes Machado, Georgia Mastroianni e Karen de Sant’ana Lisboa.
No mês de outubro, nos encontraremos no dia 20 às 14h no LABPREV – SALA 203 DO BLOCO D do Centro de Ciências da Educação – CED.
Teremos a conversa com as profas. Maria de Fátima Fontes Piazza e Giane Maria de Souza: “O museu da comissão catarinense de folclore: da dispersão de um acervo a discussão sobre o museu”
A primeira reunião de setembro teve como objeto de estudo a tese de Priscila Rosa Martins. Trazendo à tona as disputas dos arquivos de escritoras entre o pessoal e o literário, a pesquisa evidencia questões que envolvem as instituições e os processos de legitimação da história da literatura brasileira.
Fizeram parte do debate as professoras Aline Krüger, Maria Teresa Cunha, Leticia Nedel, Sabrina Martins, Valentina Nunes, Thais Fernandes, com Miguel Demétrio, Daniel Wallace, Priscila Rosa, Karen de Sant’ana Lisboa e Ícaro Meira.
No mês de setembro, nos encontraremos no dia 08 às 14h na sala de reuniões do Centro de Ciências da Educação – CED.
Abaixo o texto indicado para discussão.
Martins, Priscila Rosa. Do acervo literário para o arquivo pessoal: percursos com Maura de Senna Pereira. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa Pós-Graduação em Ciência da Informação, Florianópolis, 2025.
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265177
E nos arquivos que viajam, as memórias também viajam. Tendo como ponto de partida a emigração judaica da Alemanha para o Brasil, a professora Izabela Drozdowska-Broering nos apresentou ego-documentos em diferentes contextualizações: como escrita de si, entre memória e história, como objeto de pesquisa e “eu” em tempos de viradas históricas.
Estiveram presentes as professoras Aline Carmes Krüger, Eva Cristina Leite da Silva, Maria de Fátima Piazza, Maria Teresa Santos Cunha, Valentina Nunes, junto a Mariana Voyt, Miguel Ângelo Demétrio, Jeferson Corbari, Sabrina Martins, Gesselene da Rosa e Angelo Castro.
Estão abertas as inscrições para seleção de bolsista de inciação científica no âmbito do Projeto: Peninha – Memória, acervo e legado para a História de Florianópolis
Vigência da Bolsa: 01/09/2025 até 31/08/2026.
Valor da Bolsa: R$ 700,00
Carga-horária: 20h semanais (atividades a combinar)
Informações sobre inscrição disponíveis no Edital:
EDITAL 02_2025_ACK
CANDIDATOS SELECIONADOS PARA ENTREVISTA
RESULTADO SELEÇÃO BOLSISTA PIBIC
Pode desfazer a mala do recesso depois para preparar a leitura do nosso próximo encontro na sala de reuniões do CED-Bloco D:
Dia 18 de agosto, às 14 horas, a professora Izabela abordará os arquivos viajantes de Marta Valentin.
O texto indicado está disponível no link: ERLL, A. Travelling memory.
Até esse próximo embarque.
Nesse primeiro semestre do ano, o Grupo foi brindado com abraços das oportunidades as quais viemos dar notícias.
Em maio, aconteceu o primeiro Simpósio “Arquivos à deriva: diálogos sem margem”. O evento foi construído por falas das pessoas do grupo, lançamento do Guia Arquivos Pessoais de Mulheres em Santa Catarina, uma rápida visita ao Instituto Cleber Teixeira, e encerramento da convidada Dra Elisabete Marin Ribas (IEB/USP).
Em junho, aproveitamos a passagem pelo Brasil da pesquisadora M. Eugênia Gonçalves de Andrade. No encontro, ela abordou as questões que tem estudado no Camp de Rivesaltes.
E, para encerrar o mês, reunimo-nos para debater a leitura do artigo de Luciana Heymann.
Nossa próxima reunião está prevista para 18 de agosto. Em breve, mais informações.
Nos encontraremos na próxima segunda-feira, dia 30/06 às 14h na sala de reuniões do CED.
Abaixo o texto sugerido para discussão.
HEYMANN, Luciana. O lugar do arquivo: a construção do legado de darcy ribeiro. rio de janeiro: contracapa, 2012. (introdução e cap. 1)
https://drive.google.com/file/d/1fjz5agIjhN4K6Ea-3UZwCN41rBKsoFnp/view?usp=sharing
O Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental convida para o Simpósio “Arquivos à deriva: diálogos sem margem “, nos dias 26 e 27 de maio de 2025, no Auditório Bloco F – CFH/UFSC.
Este evento visa discutir e propor reflexões sobre como os arquivos podem ser mais inclusivos e representativos nas experiências interdisciplinares. Visa promover bases para estudos e um ciclo de discussão em torno das ações práticas e teóricas dos Arquivos Pessoais. O evento se coloca como um espaço fundamental para aqueles que se dedicam ao estudo e à gestão de arquivos privados e pessoais, promovendo um encontro dinâmico e transdisciplinar.
Inscrições: https://inscricoes.ufsc.br/arquivos-a-deriva
Confira a programação:
Segunda-feira (26/05):
9h30-12h – Mesa de Abertura: “Agir sobre a Memória: o poder (n)(d)os arquivos”
14h-16h – Comunicações dos pesquisadores do grupo
17h – Lançamento: “Guia Arquivos Pessoais de Mulheres em Santa Catarina”
Terça-feira (27/05):
9h30-12h – Comunicações das pesquisadoras do grupo
14h-16h – Comunicações das pesquisadoras do grupo
18h – Conferência: “Felizes para sempre ou até que o arquivista vos separe: a organização de arquivos de casais”
Programação PDF completo: Programação Simpósio – Arquivos à deriva
