Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental

E assim finalizamos as atividades de 2025.

A apresentação da dra. Cauane Maia a respeito da persistência da presença negra em Florianópolis foi recebida na percepção do presente, identificando os processos sucessivos de ocultação da população ao longo de décadas.

Na conversa, teve destaque Rita Maria a qual tem a trajetória registrada na tese. Outros nomes foram citados, como Cruz e Sousa (no dia de seu aniversário), Antonieta de Barros, Ildefonso Juvenal – que integram uma lista ainda muito restrita resultante de uma política de patrimonialização seletiva. Nesse sentido, a pesquisa pôs em evidência também a função dos instrumentos arquivísticos que continuam contribuindo no processo de ocultação, assim como a ausência em nomes de ruas, nos monumentos, currículos escolares, nas festividades cívicas.

Desejamos que esse debate se concretize em ações coletivas e integradas para cobrar e realizar mudanças!

Foram ao encontro as professoras Aline Krüger, Valentina Nunes, Sabrina Martins, Letícia Nedel, Maria de Fátima Piazza em companhia de Priscila Rosa, Marceli Mengarda, Miguel Angelo, Jefferson Colbari, Georgia Matroiani, Fernando Gomes Machado, Rosiane Maria, Mauricio Pamplona, Maria Elisabete Pereira Rego, Natália Silva Andrade, Meichele dos Santos Maciel.

Organizaremos a programação de 2026 a ser divulgada após o período de recesso.
Voltamos em março!

Nesse primeiro semestre do ano, o Grupo foi brindado com abraços das oportunidades as quais viemos dar notícias.

Em maio, aconteceu o primeiro Simpósio “Arquivos à deriva: diálogos sem margem”. O evento foi construído por falas das pessoas do grupo, lançamento do Guia Arquivos Pessoais de Mulheres em Santa Catarina, uma rápida visita ao Instituto Cleber Teixeira, e encerramento da convidada Dra Elisabete Marin Ribas (IEB/USP).

Em junho, aproveitamos a passagem pelo Brasil da pesquisadora M. Eugênia Gonçalves de Andrade. No encontro,  ela abordou as questões que tem estudado no Camp de Rivesaltes.

E, para encerrar o mês, reunimo-nos para debater a leitura do artigo de Luciana Heymann.

Nossa próxima reunião está prevista para 18 de agosto. Em breve, mais informações.

Na próxima segunda-feira, dia 02 de junho, o Grupo de Pesquisas Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental receberá a pesquisadora Maria Eugência Gonçalves de Andrade que estuda na França e nos honrará com sua presença apresentando seus estudos.

Pour ne pas oublier: políticas de memória no Camp de Rivesaltes

Com Maria Eugenia Gonçalves de Andrade

02/06/2025

14h

Sala de reuniões do CED – BLOCO B

https://www.memorialcamprivesaltes.eu/en

Almejar um centro de memória e pesquisa a partir de um grupo de pesquisa, foi um dos desejos que nos foi transmitido nesta tarde de outono. Conhecer o Hisales e o trabalho desenvolvido na instituição, bem como o processo de entender o que é um arquivo pessoal e como ele é institucionalizado foi um dos pontos discutidos na reunião.
A profa Vania Grim Thies apresentou alguns percursos de seu trabalho e de sua pesquisa e as políticas de acervos para pesquisa em história da educação.

Compareceram ao encontro as professoras Aline Carmes Krüger, Maria Teresa Santos Cunha, Maria de Fátima Piazza, Tânia Regina Ramos, Thaís Fernandes, em companhia de Karla Schütz, Marcel Mengarda, Gisele de Souza Machado, Sabrina Martins, Juliane Fonseca Soares e Patricia Sobierajaski Barreto.

Neste ano de 2025, começaremos no mês de abril o primeiro encontro de estudos do Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimônio Documental.

O encontro terá como mediadora a profa. Vania Grim Thies, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas.

O tema da conversa será  “O Centro de Memória e Pesquisa Hisales: a história de muitos arquivos”

Abaixo seguem as sugestões de leitura para quem quiser conhecer mais o Hisales e sobre a produção da pesquisadora convidada, no campo dos arquivos pessoais:

 
– Políticas de acervos para pesquisa em história da educação: o caso da Hisales (História da Alfabetização, Leitura, Escrita e Livros Didáticos) – Brasil. Disponível em: https://revistas.uned.es/index.php/HMe/article/view/29147
– THIES, Vania Grim. Arquivos pessoais: fontes potenciais em baús escondidos. Criação Editora: Aracaju/SE, 2023. Disponível em: https://editoracriacao.com.br/arquivos-pessoais-fontes-potenciais-em-baus-escondidos/
– THIES, Vania Grim. Uma mala, um arquivo: escritas ordinárias em cadernos de usos não escolares. Cadernos de História da Educação (ONLINE), v.20, p.01 – 12, 2021.

Disponível em: https://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8893

DATA 28/04/2025, às 14h

LOCAL : Sala de Reuniões do CED – Segundo andar do Bloco B. 

Inundação, roubo, atos de violência e censura marcam o arquivo disperso da artista Elke Hering (1940-1994). Investindo em viagens e buscas detetivescas, Daiana Schvartz apresentou alguns caminhos que tem trilhado na pesquisa e elaboração da trajetória de Elke. Reuniram-se no nuLIME para a apresentação as professoras Aline Carmes Krüger, Maria de Fátima Piazza, Maria Teresa Santos Cunha, Thaís Fernandes, Valentina Nunes e Izabela Drozdowska-Broering, o professor Ricardo Gaiotto junto a Karla Schütz, Priscila Rosa, Mariana Voyt, Verônica Orlandi, Líbia de Haro, Luciana Bergamo Marques, Ana Lília Felix Pichardo, Ana Gallotti Mamigonian, Joana Ferandes e Sidiane Aline Jeremia .  

Começaremos o mês de outubro nos reunindo na sexta-feira.

Será com a professora Daiana Schvartz, no dia 4 de outubro, às 14 horas,

no nuLIME (CCE/bloco B/5º andar/sala 507).

Sugestão de leitura:
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Apagar os rastros, recolher os restos. In: Sedlmayer; Ginzburg (orgs.). Walter Benjamin: rastro, aura e história. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.

“não vá se perder por aí”

Dois pés para cada caminho, duas mãos para criar. Valentina Nunes, professora e coordenadora do curso de Jornalismo na UFSC, compartilhou um pouco da ambivalência de sua pesquisa de doutorado ao se deparar com o arquivo da cantora e compositora Maysa. Entre demandas diferentes e a ambígua relação que estabeleceu com os documentos, os resultados foram a tese em Literatura e o livro com fotos e poemas inéditos da artista. Para nós, o efeito foi de uma tarde instigante que deixou expectativas pelos próximos capítulos.

Acompanharam a tarde as professoras Aline Carmes Krüger, Letícia Nedel, Eva Cristina Leite da Silva, Maria de Fátima Piazza, Maria Teresa Santos Cunha, os professores Ricardo Gaiotto, Ildo Francisco Golfetto, junto a Priscila Rosa, Karla Schütz, Mariana Voyt Michaelsen, Miguel Ângelo Demétrio,  Jeferson Corbari,  Marceli Mengarda, Verônica Orlandi e Sara Winter .

Nosso próximo encontro terá como mediadora a professora Valentina da Silva Nunes.

DATA: 17/09/2024, às 14h

LOCAL: CED – Bloco D – Sala 109
Sugestões de leitura:
DERRIDA, J. Mal de arquivo. Rio de Janeiro: Dumará, 2001. p. 12-38.
NUNES, V. Parábase 1 – O entre-lugar é aqui. In: Baú de máscaras: o arquivo da cantora e compositora Maysa. Tese, Florianópolis, 2010. p. 10-18.

Até lá!

Qual história conta um caderno entre tantos outros em um escritório? Na tarde do dia 14 de agosto, no LABPREV/CED, Maria de Fátima Fontes Piazza veio nos instigar ao destrinchar a biografia de uma caderneta desbotada. Trazendo marcas que desafiam percursos de análise, a professora pôs em evidência a narrativa de, ao menos, três gerações, relacionando com aspectos políticos, sociais e sentimentais.

Estiveram presentes as professoras Aline Carmes Krüger, Letícia Nedel, Eva Cristina Leite da Silva, Thainá Castro Costa, Maria Theresinha Sobierajaski Barreto, em companhia de Priscila Rosa, Karla Schütz, Mariana Voyt Michaelsen, Miguel Ângelo Demétrio, Sabrina Martins, Tiago Rodrigues,  Marceli Mengarda, Luciana Bergamo Marques, Joana Fernandes, Patricia Barreto, Líbia de Haro, José Henrique Fontes e Ada Carolina Fontes.